TIMBALLO: piatto delle feste! by FRANCO BONANDINI

Difere de região para região, na aparência e nos ingredientes, mas, basicamente, reune toda a gastronomia italiana d´alle origini. Estamos a falar do TIMBALLO, o prato natalício por excelência, sempre presente à mesa nas ocasiões especiais e, claro, no NATAL. Encomendas para o final de ano: 73-991435978, ou visite nossa loja GNOCCHI MIO! Estrada para Itabela, 570, Centro de Trancoso, Bahia Brasil.





Franco Bonandini ofereceu uma aula (SESC-SP) e uma degustação interessantíssima para o Festival de Cinema de São Paulo, 2006. Preparou um Timballo, prato italiano de origem camponesa, que aparece em “A Grande Noite” (Campbell Scott e Stanley Tucci, EUA, 1996). 




No filme, a cena é assim: o Timballo é servido num jantar . Enquanto todos se deliciam, a pessoa que esta à cabeceira da mesa ameaça o cozinheiro de morte. Os convidados ficam espantados, sem entender nada, e por fim é revelado com muita graça que e a ameaça deve-se ao fato de que o cara considera inumano alguém fazer uma comida tão saborosa. Mais relaxados, entre risos, abraços e beijos a festa recomeça e todos voltam à refeição.

trecho do filme A Grande Noite com comentários


UM POUCO DE HISTÓRIA

O termo Timballo é uma palavra árabe que originalmente indicava um instrumento musical de percussão, semelhante ao tambor. Posteriormente, a definição foi estendida ao molde semi-esférico de cobre em que os pudins eram firmados e, com o tempo, a todas as preparações cozidas em molde cilíndrico, do qual tomam a forma durante o cozimento.


Por "Timballo" entende-se, portanto, várias especialidades regionais à base de massa, arroz, carnes e vegetais, temperadas com molhos muito saborosos, muitas vezes enroladas numa folha ou envoltas numa película de vegetais e cozinhadas no forno. Os ingredientes usados, portanto, são muitos e vão desde produtos de baixa qualidade, como miúdos, a cortes finos de carne, de ervas do campo a vegetais cultivados. E, claro, não faltam peixes, água doce ou salgada.


Nas mesas de Natal, além da clássica e famosa lasanha à bolonhesa, o Timballo também é uma alternativa muito frequente e só resta a escolha do tipo para agradar aos gostos. Vão desde as receitas das antigas cortes de príncipes e soberanos, que chegaram até os nossos dias, até as de inspiração rural, com muitos vegetais. Enfim, uma infinidade delas! Vejam a Panada Sarda:





PANADA SARDA OU DA SARDENHA

A Sardenha dá o seu contributo com a famosa Panada ou pingiadedda, cuja forma cilíndrica lembra a de um pote com tampa. Sua peculiaridade, na verdade, é que é concebido como um recipiente formado por uma fina casca de massa, dentro da qual os ingredientes não são misturados com molhos ou ovos, mas dispostos em toques. Além disso, o corte não é praticado em cunhas, mas cortando a parte superior como se fosse uma tampa e retirando o conteúdo para servir na travessa.

A Panada existe em diferentes variantes que as comunidades agro-pastoris prepararam para as grandes ocasiões: cerimônias, festas de Páscoa e Natal, festas de verão.

Entre as mais conhecidas estão a Panada di Assemini, feita com enguias, batatas e tomates secos, a preparada em Cuglieri, com vitela e alcachofra, a Panada Sassarese com vitela, alcachofra e batata e, por último, a Nuorese, à base de carne suína.




 

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